quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pirataria espírita?

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Sempre fui à favor da liberdade de informação. Arrepia-me a ideia de que, por dinheiro, ou melhor, na falta dele, alguém não possa acessar determinado conteúdo. Infelizmente, contudo, vivemos numa ditadura capitalista e as editoras espíritas estão enfrentando um inimigo que talvez não tivessem previsto: a pirataria espírita.

Cada vez mais, estão sendo digitalizados livros espíritas e disponibilizados na internet. E quem é que compra um livro que acabou de ler no pc? Embora, geralmente, não visem lucros, as editoras possuem funcionários, maquinários, despesas... Parte dos lucros são revertidos para obras assistenciais. Cada livro digitalizado, portanto, é menos recurso repassado a essas editoras e, por consequências, às instituições que apoia. Sempre se disse que espíritas possuem um escorpião no bolso, mas é tão grande assim?

Segue abaixo uma importante reflexão do GEEM:


VIOLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS

Infelizmente, tem sido comum, em alguns sites, a disponibilização para download de obras de Francisco Cândido Xavier, que não são de domínio público, sem autorização ou ao menos consulta prévia dos titulares dos direitos autorais.

De modo geral são disponibilizados sem a capa, sem o nome da editora e alguns são editados de forma resumida e modificada, descaracterizando totalmente a obra do Chico e dos Autores espirituais.

O GEEM, titular do direito autoral de várias obras, por cessão expressa de Chico Xavier, discorda desta prática, pois a divulgação da doutrina espírita deve ser feita em total respeito às leis do País.

Note-se, a esse respeito, que o GEEM, entidade religiosa sem fins lucrativos, há quase 50 anos divulga a obra de Chico Xavier.

Editamos até o momento em torno de dois milhões e meio de exemplares, sem qualquer objetivo de lucro. Toda a diretoria e os participantes do grupo são voluntários, sem qualquer remuneração.

No entanto, na estrutura da máquina administrativa há evidentemente funcionários remunerados, cuja folha é custosa.

Nossos livros têm uma longa preparação pré-edição com despesas significativas no que tange às capas, à diagramação, à qualidade gráfica, a despesas de impressão e não nos parece justo que deles se apossem terceiros, mesmo com a melhor das intenções, como se tivessem nascido do nada.

Por que razão Chico Xavier nos teria cedido os direitos? Para cuidarmos dos livros com atenção e respeito.

Parte significativa de nossos livros é distribuída gratuitamente a centros, instituições, bibliotecas, pessoas físicas e percentual significativo das vendas é dirigido à população mais simples a preços inferiores ao custo dos livros.

E o eventual resultado na comercialização dos livros não é utilizado em benefício do GEEM, mas, sim, nos respectivos projetos de divulgação e obras de caridade.

Quando é o caso, temos concedido, gratuitamente, respeitadas determinadas condições, autorização para a utilização das obras, às pessoas que o desejam, com equilíbrio e ponderação.

Mas não podemos aceitar a utilização indiscriminada, sem qualquer autorização ou consulta prévia.

Fonte: http://www.geem.org.br/direitosautorais.asp

Alerta aos médiuns - Herculano Pires

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Estudo on-line

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Atenção:

Se você é iniciante no Espiritismo e não tem tempo ou disponibilidade de frequentar um grupo espírita, essa é uma boa chance para você iniciar seus estudos!

Dia 09/02 (sábado) às 20h30min – estaremos inaugurando nossa sala de estudos em áudio-chat através do programa PALTALK (www.paltalk.com). O programa é totalmente gratuito, em português e pode ser baixado livremente. Para participar, basta ter uma conexão banda larga (recomenda-se acima de 300 kbps).

Segue abaixo nossa programação:

20h30min às 21h30min – Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas, de Allan Kardec. Pode ser baixado aqui: http://www.cefak.net/estudos-espiritas/adultos/artigos-de-allan-kardec/pdf/resumo-lei-fenomenos.pdf

21h30min às 22h00min – Tema livre. Espaço para tirar dúvidas.

Os estudos ocorrerão todos os sábados, neste mesmo horário (de Brasília).

Se tiver dificuldade para instalar o programa, siga este manual (http://espiritismoestudoduvidas.files.wordpress.com/2012/12/tutorial-instalando-o-paltalk.docx

Qualquer dúvida, poste aqui!

Espiritismo's

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O Espiritismo, enquanto Doutrina Espírita, é um só e não possui divisões. O Movimento Espírita Brasileiro (não posso falar do exterior), contudo, possui diversas divisões, frutos de interpretações e sincretismos diferenciados. Neste texto, o objetivo é nomear estes segmentos e tentar defini-los em breves palavras. Nem todos concordarão com essa divisão e novos segmentos podem ser adicionados ou retirados, conforme o caso. É preciso observar, também, que vários segmentos podem adotar as mesmas práticas.

Movimento religioso.

Origem:

A origem desse segmento está ligada ao processo de organização do Espiritismo no Brasil, ainda na década de 1870, com a fundação da Sociedade de Estudos Espíritas Deus,Cristo e Caridade (lema que até hoje figura na “bandeira” da FEB), no Rio de Janeiro. Essa vertente surgiu da divergência com outra corrente, então chamada “científica”. É o segmento mais antigo no Brasil e responde pelo maior contingente de espíritas no Brasil e estende sua influência até o exterior. Possuem mais de 10 mil grupos filiados, o que nos leva a pensar que seus membros passem de um milhão.

Base doutrinária:

Fundamentalmente, mas não necessariamente, vinculados à FEB (Federação Espírita Brasileira). Propagam que o Espiritismo possui três aspectos: científico, filosófico e religioso. Contudo, na prática, difundem um espiritismo religioso (muitas vezes os centros deixam claro em seu estatuto tratar-se de uma entidade religiosa) e possuem muita proximidade com o Catolicismo. Grande parte de seus membros são ex-católicos e é comum encontrarmos referências a santos católicos nestes centros, seja pelo nome do centro espírita, seja por quadros ou mesmo em preces (referências à Maria como “nossa mãe santíssima”, etc.). São extremamente apegados à figura de Jesus, elevando-o a condição de “Governador da Terra”.

Atividades:

Buscam, através da FEB, unificar o Movimento Espírita. Isto é, criar um “modelo de gerenciamento espírita”, de modo que os mais diversos grupos, espalhados pelo Brasil, tenham uma prática bastante semelhante. Esses grupos geralmente realizam palestras públicas (normalmente centradas no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo), promovem trabalhos de “catecismo espírita”, chamados de Evangelização Infantil, para crianças e mocidade, para jovens. Possuem um bom trabalho de assistência material (normalmente, servindo sopa e almoço nos centros espíritas para pessoas pobres), oferecem serviços de passes, desobsessão e, em menor escala, grupos de desenvolvimento mediúnico. Os grupos de estudos, normalmente, se dão em torno dos livros de André Luiz ou numa série de apostilas intituladas ESDE (Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita).

Livros:

Embora se divulgue e incentive a leitura das obras de Kardec, este segmento valoriza a obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo” acima de todas as demais e reforçam suas crenças através das obras do Espírito André Luiz (psicografado por Chico Xavier/Waldo Vieira) que consideram “obras complementares” às de Kardec. Esta é, possivelmente, a vertente que mais consome romances mediúnicos, tomando-os como referência, desde que sejam coerentes com os livros de Chico Xavier.

Representantes:

Bezerra de Menezes, Chico Xavier e Divaldo Franco.


Movimento filosófico-religioso

Origem:

 Não há uma data precisa sobre a origem desse movimento, que se intensificou entre os anos de 1950-1970, principalmente na cidade de São Paulo. Não possuem muitos membros (talvez, no máximo, algumas centenas) e são mais frequentemente vistos na cidade do Rio de Janeiro.

Base doutrinária:

Esse movimento caracteriza-se por um forte apelo à “pureza doutrinária” (isto é, conservar o Espiritismo aos moldes de Kardec) e pela crítica direta e, muitas vezes, dura, à FEB e ao Movimento Espírita Brasileiro. Consideram o Espiritismo como uma “religião, mas não uma igreja” e possuem forte tendência filosófica, além de um profundo estudo da obra de Allan Kardec e da Revista Espírita, pouco explorada em outros segmentos. Tendem a ver a obra de Kardec como inspiração Divina.

Atividades:

 Palestras públicas, seminários e publicação de jornais. O trabalhado caritativo, neste seguimento, é muito diversificado .

Livros:

Todos os livros de Allan Kardec. Dois outros livros que certamente marcaram época neste seguimento, foram: Conscientização Espírita, de Gélio Lacerda e O Verbo e a Carne, de Herculano Pires e Júlio Abreu Filho.

Representantes:

Herculano Pires, Júlio Abreu Filho, Gélio Lacerda e, atualmente, Sérgio Aleixo.


Movimento Laicista
Origem:

Pode-se dizer que este movimento esteve presente desde o surgimento do Espiritismo. Contudo, ele tomouforma no ano de 1888, no congresso de Barcelona, onde o caráter Laico foi reafirmado. Na América do Sul, ele se consolida em 1946, em Bueno Aires, Argentina, com a criação da Confederação Espírita Pan-Americana, propagando uma visão “laica, progressista, humanista e livre-pensadora do Espiritismo”. Não se pode dizer sobre seu contingente na América Latina e do Sul (onde possuem representação em diversos Países, ainda que pequena, se comparada à da FEB). No Brasil, encontram-se alguns grupos principalmente nas cidades de Porto Alegre, João Pessoa e Santos, somando-se algumas centenas de membros.

Base doutrinária:

Este movimento acentua-se pelo estudo da obra de Allan Kardec (por isso, dizem-se Kardecistas, termo comum nesse segmento, ao contrário dos demais) e pela comparação com outras modalidades de pensamentos. É a vertente mais “aberta e tolerante” e com forte inclinação histórico-social e humanista. Não veem o Espiritismo como “Revelação Divina”, e sua proposta é sempre de diálogo com os diversos grupos e correntes do Espiritismo. Sua principal característica é o posicionamento laico, isto é, não religioso do Espiritismo. Sofrem forte crítica dos demais segmentos por propor que o Espiritismo deva ser atualizado perante a ciência e demais áreas do conhecimento humano, ainda que não se proponha a fazê-lo.

Atividade:

 Palestras, congressos, rádio, jornais e lista de debates via internet.

Livros:

Obras de Allan Kardec

Representantes:

Amália Domingo y soler, Humberto Mariotti, Jaci Régis e, atualmente, Milton Medran Moreira.


Movimento Evangélico

Origem:

Entre 1950-1970, em São Paulo, através da fundação da Escola de Aprendizes do Evangelho, cuja proposta é: “de um programa organizado para proporcionar a vivência do Cristianismo como proposta essencial de aperfeiçoamento moral da Humanidade através da Reforma Íntima do ser”. Estão concentrados na região Sudeste do Brasil e seu contingente é de alguns milhares de membros.

Base Doutrinária:

Assim como o movimento religioso, o movimento evangélico (mas, não protestante) possui uma forte tendência Cristã. Seus programas de estudo visam um amplo conhecimento do Cristianismo primitivo e seus membros se caracterizam pela busca constante de melhoria moral. Estudam e incentivam o estudo das demais obras de Allan Kardec, mas tendo por foco o Evangelho.

Atividades:


Este grupo, basicamente, atua em três áreas distintas: 


a) Escola de Aprendizes do Evangelho (estudo profundo do Cristianismo em busca de desenvolvimento moral);

b) Curso de Médiuns (famosos cursos com duração de 18 meses para formação de médiuns capacitados para o trabalho no Centro Espírita);

c) Atendimento Espiritual.

Livros:

 Desenvolvimento Mediúnico (Edgar Armond), Passes e Radiações (Edgar Armond)

Representantes:

Edgar Armond

Movimento Esotérico ou Místico

Origem:

Início dos anos de 1950. O principal expoente deste movimento é o espírito Ramatís (um caso curioso, já que os outros movimentos foram iniciados por encarnados), através do médium Hercílio Maes. Juntos, produziram mais de 10 obras. Uma característica curiosa desse movimento é a falta de uniformidade. Enquanto os demais segmentos são mais ou menos homogêneos, neste há um contexto sincrético profundo e diferenciador. Adotam, além das obras de Allan Kardec, as obras do espírito Ramatís como referência e também aspectos e ensinos das culturas Orientais e Indianas. Muitos espíritos que dão comunicações nestes grupos relatam terem vividos nessas culturas. Sofrem muito preconceito do movimento geral, que geralmente negam-lhes caráter espírita. Estão mais particularmente concentrados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, embora haja membros em todo o Brasil. Respondem por alguns milhares de membros.

Base Doutrinária:

Adotam os livros de Allan Kardec, Chico Xavier e alguns outros médiuns, mas sua fonte central de informação, normalmente, são as obras de Ramatís, além de explorarem conhecimento do Oriente e da Índia. Adotam o conceito de Karma, Chacras e terapias alternativas (apometria, cromoterapia, etc). Por conta do preconceito sofrido, muitos membros preferem denominar seus centros de “fraternidade” ou utilizar o nome “espiritualista” ao invés de espírita.

Atividades:

Foco no tratamento espiritual, através de cromoterapia, terapia Prânica, Desobsessão, fitoterapia (às vezes, homeopatia via receituário mediúnico), etc.

Livros:

Todas as obras de Allan Kardec. Todas as obras de Ramatís, através dos mais diversos médiuns. Alguns livros de Edgar Armond.

Representantes:

Hercílio Maes, Wagner Borges

Movimento Ortodoxo

Origem:

Este é o mais novo dos movimentos espíritas e sua principal característica é a ortodoxia. Seu surgimento se deu através da rede social Orkut entre os anos de 2004 e 2008. Atualmente, preferem não mais utilizar o termo “ortodoxo”, apesar de o terem feito inicialmente. Seus membros estão por todo o Brasil, apesar de somarem-se apenas algumas centenas.

Base Doutrinária:

Exclusivamente os livros de Allan Kardec. Buscam resgatar o caráter científico-filosófico do Espiritismo, posicionando-o como uma “ciência aplicada” no cotidiano. Outra característica desse segmento é o profundo desdenho com o diferente. Normalmente, seus membros não aceitam a opinião de outros segmentos, que sempre rotulam como errôneas interpretações das obras de Allan Kardec.

Atividades:

Quase todas se limitam às redes sociais Orkut e Facebook, onde discutem os mais diversos temas através de fóruns.

Livros:

Todos os livros de Allan Kardec.

Representantes:

Este segmento não possui nenhum representante de grande abrangência.


Movimento Universalista

Origem:

Não há uma data específica sobre o surgimento deste movimento. Ele parece existir desde o princípio do Espiritismo no Brasil e tem se intensificado nos últimos anos. Seu contingente atinge alguns milhares de espíritas, por todo o Brasil.

Base Doutrinária:

Uma das características desse movimento é o sincretismo religioso. Adotam influências das mais diversas correntes do pensamento humano (catolicismo, protestante, budista, indiana, hindu, afro, indígena, conceitos da física quântica, etc). São muito próximos, em termos de identidade ao movimento esotérico. Contudo, diferenciam-se ao propor um diálogo religioso universalista (e agregacionista) em termos de Espiritismo. Adotam as obras de Allan Kardec e quaisquer outras, desde que sejam obras que demonstrem amor e boa-vontade. Seus membros mostram-se pessoas muito afetivas e absorvem influência de todos os credos. Costumam dizer que o que importa é o amor, e veem as demais religiões como boas, desde que ajudem seus membros a se tornarem pessoas melhores. Uma curiosidade sobre este segmento é que dificilmente ele se consolida em grupos e, quando o faz, geralmente são isolados, são mais facilmente encontrados entre outros segmentos.

Livros:

Todo livro espírita e espiritualista.

Representantes:

Benjamin Teixeira

Movimento “daimista”

Origem:

Entre 1940-1960. Este segmento é o que menos possui relação direta com o Espiritismo, muito embora adotem o termo “espírita” em suas casas e encontros. Basicamente se divide em duas ramificações, sendo a “Barquinha”, fundada na década de 1940 e a "União doVegetal", fundada na década de 1960. Cada uma com suas particularidades doutrinárias.

Base doutrinária:

Ao contrário dos demais segmentos que buscam fundamentar suas práticas em autores consagrados, este segmento defende a busca do ser humano pelo autoconhecimento através de si mesmo, possuem muita proximidade com as crenças Indígenas. Fazem uso de uma bebida enteógena ou alucinógena (conforme se entenda), chamada Ayahuasca ou “daime”, como é popularmente conhecida. Estes grupos, normalmente, se formam nas matas ou regiões verdes, distantes dos centros urbanos. Seu contingente é de alguns milhares de membros que podem ser encontrados em todo o Brasil, com maior concentração na região Norte. Por fazer uso dessa substância, que, segundo os membros, facilitam a expansão da consciência, não são considerados como espíritas por grade parte do movimento espírita organizado. Alguns adeptos também preferem não se identificar como espíritas.

Atividades:

Reúnem-se semanalmente ou quinzenalmente para promover palestras ou uso do chá em atividades que podem durar longas horas e trabalhados caritativos.

Livros:

Não há uma base doutrinária, apesar de estudarem obras que abordem a prática do “daime”.

Representantes:

Mestre Gabriel e Daniel Pereira de Mattos.


Movimento Livre-Pensador

Origem:

Não há uma data específica. Este movimento existe desde o surgimento do Espiritismo. Atualmente, seus membros encontram-se espelhados por outros segmentos, embora grade parte não atue em um centro espírita institucionalizado. Seu contingente é de algumas centenas.

Base doutrinária:

Este segmento adota as obras de Allan Kardec como base e, sobre ela, fazem seus estudos e críticas. Sua principal característica é a criticidade e contextualização das obras de Allan Kardec. São vistos, pelos demais movimentos, como polêmicos, uma vez que seu posicionamento crítico pode gerar incômodos, especialmente quando analisados de um ponto de vista histórico-social. A leitura das obras de Allan Kardec, neste segmento, não é feita de forma científica, filosófica ou religiosa. Geralmente, seus membros veem o Espiritismo como fruto de uma época em que pesava as influências cartesianistas e positivistas do século XIX e sua adesão ao Espiritismo é, simplesmente, uma afinidade de pensamentos. Normalmente também não aceitam a opinião que diz ser o Espiritismo o consolador prometido por Jesus ou terceira revelação, pois entendem que tal postura é excludente.

Atividades:

Quando participantes de um centro espírita, estão mais ligados a organização de estudos ou palestras, embora também estejam presentes em outras atividades. Uma grande parte desses membros atua pela internet, seja através das redes sociais, blogs, fóruns, etc. Possuem muita semelhança com o movimento laico.

Livros:

Todas as obras de Allan Kardec, livros científicos em geral e, eventualmente, algum romance.

Representantes:
Este segmento não possui representante de grande abrangência.


Movimento Científico

Origem:

Pode-se dizer que este movimento iniciou-se com Kardec, pois pretendia, com o Espiritismo, formar uma nova ciência (como posteriormente se tentou com a metapsíquica, e depois com parapsicologia). Este movimento surge da cisão com um movimento religioso que se formava ainda quando Kardec estava vivo, na França. Atualmente, não há registro da existência desse movimento, sendo praticamente extinto.

Base doutrinária:

Este movimento adotava como base doutrinária os livros de Allan Kardec, mas buscavam ler estas obras com viés científico. Tentavam, de todas as formas, evidenciar a existência dos “fenômenos espíritas” através de experimentações científicas. Foram muito populares no fim do século XIX einício do século XX. Contudo, os resultados produzidos eram, quase sempre, pequenos e com frequência descobriam-se fraudes, o que ajudou a enfraquece essa corrente. Por volta da década de 1860, quando se começou a criar grupos espíritas com certa regularidade no Brasil, havia uma tensão muito grande entre grupos de cunho religioso e grupos de cunho científico, o que frequentemente culminava em cisões que originavam outros grupos. Os espíritas de cunho religioso, até mesmo pelo contexto cultural-religioso do Brasil, terminaram se tornar maioria e hoje praticamente não existe mais o movimento científico do Espiritismo.

Obs.: Existem alguns poucos pesquisadores que tratam do espiritismo como objeto de ciência. Geralmente, de cunho histórico-social. Contudo, estes pesquisadores, normalmente, estão inseridos em alguns dos outros segmentos, não formando, até o momento, um segmento científico próprio.

Livros:

Obras de Allan Kardec de livros científicos em geral.

Representantes:

Ernesto Bozzano, Camille Flammarion, Alexander Aksakof.